Pretendemos construir um espaço a que possamos chamar casa.
Um lugar com uma programação assente na formação e criação artística, direcionado para o potencial criativo dos seus habitantes e fomentador de relações significativas.
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Chegar a CASA é uma vontade de abrandar o ritmo. CASA é o lugar onde nos encontramos, na natureza ou na sala de ensaio/atelier, para que a curiosidade volte a ser o gatilho do “querer aprender”.
Não há escola para a criatividade, existem condições para tal. Aprendemos a criar, criando. Aprendemos, fazendo. É necessário promover o encontro entre pessoas. É a reunião que se produz a criatividade. Abrandar o tempo é um apelo à observação atenta, à contemplação e à reflexão. É necessário criar o ambiente para a criação. É a sensação de que “fazemos parte” e um ambiente seguro, que nos deixam arriscar para pensar livremente e em voz alta. A criatividade é um impulso para a evolução humana, uma capacidade que precisa de ser desenvolvida e explorada.
Os artistas são pilares estruturais desta CASA, trazem consigo conhecimentos e provocações criativas para desencadear nos participantes caminhos para a experiência e encontram aqui espaço para desenvolverem as suas criações. Nesta CASA possibilitamos que pessoas de diferentes idades e contextos, individualmente ou juntas, experimentem processos de diversas linguagens artísticas dando lugar ao exercício das suas capacidades criativas como processo integrado no seu desenvolvimento global.
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Promover o desenvolvimento cultural e cívico da sociedade através da promoção de actividades criativas firmadas nas artes performativas, artes e ofícios e pensamento crítico.
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Estimular a curiosidade, a reflexão e a criatividade no cimentar das ideias, contrariando o medo de errar.
Criar momentos de partilha onde a convivência é o lugar privilegiado para a aprendizagem conjunta.
Proporcionar experiências onde se treinam emoções, arriscam invenções e fomentam valores cívicos de interação sustentável com o meio.
Sintonizar a criação contemporânea com as raízes culturais.
Repensar o impacto do consumo desenfreado através da recuperação de ofícios e tradições, potenciando a criação de objectos com significado e consciência ecológica.
Capacitar indivíduos com sentido de propósito que integrem uma comunidade mais consciente e envolvida.
Gerar sinergias entre arte e educação.
Colocar à disposição alternativas à utilização excessiva de ecrãs, que apesar de facilitadores nos aceleram o quotidiano e viciam.
Salvaguardar a importância dos pais como agentes activos na educação dos seus filhos, potenciadores de aprendizagens, mais atentos e geradores de cultura.